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Ministério Público pede cassação de mandatos de Paulinho Freire, Joana Guerra e mais dois vereadores, além da inelegibilidade de Álvaro Dias

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MP/RN) pediu, nesta segunda-feira (3), a cassação dos mandatos do prefeito eleito de Natal, Paulinho Freire, de sua vice, Joana Guerra, e de mais dois vereadores eleitos, Irapoã Nóbrega e Daniell Rendall. A ação também inclui a inelegibilidade do ex-prefeito Álvaro Dias, além de aliados de campanha de Freire, com base em supostas irregularidades durante o processo eleitoral de 2024.

A ação foi movida após investigação do MP, que apurou a ocorrência de abuso de poder econômico, compra de votos e outros crimes eleitorais durante a campanha. De acordo com a acusação, as práticas ilícitas teriam sido usadas por Paulinho Freire, Joana Guerra e seus aliados para garantir a vitória nas urnas, comprometendo a regularidade e a legitimidade das eleições.

Entre as evidências apresentadas pelo Ministério Público estão depoimentos de eleitores que relataram ofertas de dinheiro e vantagens em troca de votos, além de provas de vínculos ilegais entre membros da campanha de Freire e o ex-prefeito Álvaro Dias, considerado um dos principais articuladores do esquema.

A ação de cassação busca, além de anular os mandatos, impedir que os envolvidos possam concorrer em futuras eleições. A inelegibilidade de Álvaro Dias, que já exerceu o cargo de prefeito de Natal, é solicitada devido ao suposto envolvimento em condutas ilícitas que contrariam a legislação eleitoral.

A decisão agora fica nas mãos da Justiça Eleitoral, que analisará as provas e determinará se os pedidos do Ministério Público serão acatados, podendo resultar em uma reviravolta política para o cenário natalense. A defesa dos acusados ainda não se manifestou sobre o caso.

Esse desdobramento é um capítulo importante nas eleições de 2024, em um momento de instabilidade política e jurídica, com potenciais impactos para o futuro da administração municipal em Natal.

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